HISTÓRIAS DE ÔNIBUS #1: A DAMA PRECONCEITUOSA, 'MAS NEM TANTO'


Eu odeio o clima e o clima me odeia. Desde que eu "me conheço por gente", essa relação de ódio existe. Não é uma 'birrinha' de primeira série, é ódio PURO mesmo. Na verdade, recusei a solicitação de amizade do Clima no 'Facebook da vida'. Mas ele não parou de me assinar para stalkear minha vida e continuar me atormentando, tipo chantagem barata de novela das 6.

Todo dia saio de casa lá pelas 7:00 da manhã, em um calor infernal, com destino à outra cidade, onde estudo (uns 50 km). No meio do caminho surge, de Nárnia, uma chuva. Ok, vai refrescar um pouco e facilita meu 'dormir' na van. Só que não. É tipo uma chuva pós-apocalíptica. (Ok, nunca vi uma).

Em uma incrível manobra do meu principal inimigo, chego na universidade e está frio. Mas não é friozinho de uma blusa não, é um cosplay do polo norte em plena Sorocaba-SP. Sentido? Pra quê, né gente?

Depois de umas 10 horas na faculdade (estudando e estagiando), vou em encontro do ônibus lá pelas 17h00 e está um calor tão bem definido que aquelas princesas do deserto do Saara usariam cachecol. Chego na minha cidade, está frio e vejo várias pessoas na rua com blusa. Desisto, Clima, DESISTO. Nós nos odiaremos eternamente.

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Mais um dia de ônibus,  mais uns quilômetros de histórias maravilhosas em minha volta. E não sou eu que 'me intrometo' nas conversas,  são as pessoas que fazem questão que alguém escute. E sorte,  esse alguém sou eu.
A protagonista da vez é uma mulher beirando seus 60 anos,  com uma saia jeans mais curta que minha cueca e um decote próximo do rim. Não estou julgando alguém pela roupa, muito menos sendo preconceituoso, só acho que existe uma forma de se vestir de acordo com sua idade. Se você não acha isso,  o problema é seu.
A querida estava acompanhada de uma menina,  de uns 17 anos,  espelho da mãe. Mesmas roupas, mesma cara, mesmo modo de falar e mesmas gírias. As duas discutiam sobre uma mulher,  até a mãe lembrar de algo para contar pra filha:
- Viu que a 'fia' dela virou sapatão? Mó homem, feiona.
- Mas mãe,  ela não namorava um homem?
- Namorava,  mas agora virou sapata.  Put* mulher azarada, o filho já é bicha e agora a filha? Mó decepção.
- Aí mãe,  não fala assim do (provável nome do 'bicha').
- Num tenho preconceito nenhum,  mas não quero meus filhos' errado' assim. Imagina sair na rua com os dois? Eu respeito,  mas longe de mim.
Ó senhora,  ó. Sem preconceito, mas longe de mim. Sem preconceito, mas não com meus filhos. Preconceituosa,  'mas nem tanto'.

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